Alguns
dizem que a TV aliena e emburrece. Outros a mesma promovem a
violência e o consumismo.
A programação que é veiculada nas
dezenas de canais abertos ou por assinatura segue, sim, a lógica do
entretenimento e permanecem mais tempo em cartaz novelas, seriados,
telejornais e outros gêneros que têm audiência. Mas sua influência
é inegável. Mas as pequisas mostram que: a
televisão é a atividade mais marcante da rotina das crianças de
todos os contextos sociais.
Com
a variedade de canais abertos e por assinatura, a televisão oferece
programas para todas as faixas etárias. Noticiários, novelas,
minisséries, seriados, talk shows, documentários, programas de
auditório, desenhos animados, filmes, clipes…
Surge
então a pergunta; temos escolha? Pode tal produto a TV ser usada de
forma e ensinar e educar? Em sala de aula?
Sempre
a escolhas, cabe aos responsáveis ou educadores selecionar
entre eles ‘programas’ os que podem ser usados entre esses para
introduzir conteúdos, aprofundá-los ou ilustrá-los ou para debates
sobre comportamento e ética. Selecione os que se encaixam em seus
objetivos e fique de olho para perceber onde está o interesse de seu
aluno.
Um
exemplo:
.
Carlos
Nascimento Júnior precisava encontrar um assunto de interesse dos
alunos de 5ª e 6ª séries para ser tema do jornal do colégio no
ano passado: "Sempre achei a programação da televisão ruim e
fútil e me recusava a perder o pouco tempo livre na frente dela. Mas
percebi como esse meio de comunicação é importante na vida das
crianças e resolvi dar mais atenção a ele". Carlos notou a
influência dos desenhos animados na fala e nas atitudes dos garotos
e não teve dúvidas. Os jovens de 5ª e 6ª séries levantaram os
desenhos preferidos pelos colegas da 4ª série, assistiram aos
vídeos, discutiram a maneira como os personagens se relacionavam
muitas vezes com brigas e violência e conceitos de justiça e
amizade. Cada um escreveu um artigo para a publicação baseado
nesses debates. Em um dos episódios, um erro científico: duas naves
explodem no espaço produzindo barulho e fogo. "Como pode haver
som no espaço se ele não se propaga no vácuo? (...) O fogo precisa
de oxigênio para queimar, e no espaço não tem oxigênio",
questionou Isabela Tavares em seu texto.
Esse
professor precisou fazer uma reeducação em seu olhar para buscar
algo que pudesse envolver os alunos que já era da rotina deles e
transformar em material pedagógico e produzir aprendizado.
Para
tal ação o professor precisou de desconstruir, pesquisar, estudar
para encontrar a abordagem, estratégia certa para promover o ensino.
Outra
maneira seria levar a televisão para a sala de aula para também
ensinar os alunos a vê-la com olhar crítico. Estimular os alunos a
opinar sobre os programas e chamar a atenção deles para os cortes
das cenas e o uso da trilha sonora ajuda a criança a perceber as
diversas possibilidades do meio.
Podemos
assim afirma que está seria sim algumas das competências do
professor da contemporaneidade: ser
um pesquisador,
ter
consciência que precisa de aprimoramento constante,
renovação
de estratégias.
A
TV poder ser sim mais um recurso s ser usado em sala de aula,
necessitando uma escolha previa e detalhada do que especificante ira
usar.
Tendo
em vista tais aspectos brevemente mencionado podermos assim aprimorar
o nosso olhar para a TV como meio de comunicação eficaz para os
nossos dias, tendo sempre em mente a necessidade de uma escolha
cautelosa.
Referência: