quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mediador e o Prazer em Ler


O Prazer da Leitura



Ao assistir neste vídeo com uma profissional tão gabaritada Eliane Yunes fui me certificando de meus propósitos e sentimentos quanto a como exercer minha prática como “Mediadora de Leitura”.
Encontramos muitas pessoas adultas que não sabem fazer uma leitura do mundo, das pessoas com quem convivem, não compreende as representações que cada um faz e não sabe demonstrar respeitos por estas representações (visão diferente).
E isso vai além de se ler um texto, envolve refletir, questionar, usar o “raciocínio e o coração”.
O mediador partilha, compartilha um entendimento direferente e para isso utiliza várias práticas pedagógicas, sabendo aonde quer chegar.
Entende-se assim que mediar à leitura poder ser a uma criança, adolescentes, adulto e até mesmo um idoso. Ajudando-os, a saber, ler e consequentemente saber escrever, saber ouvir, saber dialogar e despertar dentro da cada individuo a possibilidade de transformação, compreensão do pensar diferente e visão de outras belezas.
Esse saber amplia os horizontes, o leitor passa a entender o mundo ao seu redor e a sua importância no mundo e poderá assim tomar certas ações.

“Nenhuma semente colocada pela literatura é em vão”.-  Eliane Yunes.

Graduada em Filosofia e Letras pela Faculdade de Filosofia   
Mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Doutorado em Linguística pela Universidade de Málaga, em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pós doutorado em Leitura pela Universidade de Colônia. Atualmente é professora associada da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e professora visitante em diversas universidades brasileiras e do exterior. 

sábado, 18 de julho de 2015

Dia do amigo ou da amizade. Seu filho sabe o que è um AMIGO?



Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração...
                                 (Canção da América. Milton Nascimento e Fernando Brant. Lp Sentinela 1980).

A Canção da América, composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, é considerada um hino à amizade. Difícil quem não conheça a canção; É certo que a amizade deve ser celebrada todos os dias, mas existe no calendário uma data especial, conhecida mundialmente como o Dia Internacional da Amizade.
No Brasil, Uruguai e Argentina, a data é comemorada no dia 20 de julho, apesar da sugestão da Assembleia Geral das Nações Unidas de que todos os países-membros celebrassem o Dia Internacional da Amizade, ou Dia do Amigo, no dia 30 de julho. A escolha da data foi impulsionada pelo médico paraguaio Ramón Artemio Bracho, fundador da Cruzada Mundial da Amizade, campanha que visava à difusão da cultura de paz ao realçar a importância da boa convivência entre os povos. Todo dia 30 de julho o médico conclamava paraguaios a reunirem-se para realizar diversas atividades sociais e culturais, com o propósito de oferecer ajuda mútua.

“Mas vale resaltar que está relações (AMIZADE) hoje poucas são as pessoas compreendem”. Um amigo não se tem por aceitar um convite de amizade no facebook, ou por se curtir fotos e publicações no mesmo. Amigo se tem por convivência troca de ideias, opiniões deferentes e mesmo que essas opiniões sejam diferentes das suas elas são repeitadas, te fala a verdade mesmo que não te agrade para evitar algo de ruim para você, é estar juntos e mesmo quando ha distância não se perde o apreço pelo outro, não se perde a intimidade e o carinho e principalmente estar junto nos momentos difíceis mesmo que não diga uma palavra ser capaz de falar tudo com apenas um toque, um gesto.
Tem você esse amigo ou é você esse amigo?



Esses valores do que é uma verdadeira amizade precisam ser ensinado para as nossas crianças para que elas possam ser capazes de SER UM AMIGO e saber reconhecer QUEM NÂO È AMIGO.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Flip / Flup, Racismo e Literatura Infantil


Um encontro das festas literárias em Duque de Caxias nos dias 8,9 deste mês julho, realizado no Teatro Raul Cortez, com a participação internacional no dia 8 dê:
Alexandra Lucas Coelho – Portugal, Leonardo Padura – Cuba, Ayerlet Waldman – Israel e Ngugi wa Thiong – Quênia.
 Vou me deter a falar de minhas impressões de alguns deles: 
  • A   Alexandra Lucas escritora de Portugal diz: "Quando olho para o outro descubro mais sobre mim".

Faz- nos refletir estas palavras não acha? Não deveríamos antes de julgar o outro, suas ações perguntar o que faríamos?
  •          Leonardo Padura, escritor cubano diz: “O racismo é algo que está intrínseco na cultura de certos países. E a educação, a leitura e uma economia social mais equilibrada seria a base para-se transpor essas questões.”.



 Mas que primeiro de tudo há de se aceitar a existência do racismo para depois combate-lo.
Hoje encontramos poucos mais já encontramos na literatura reflexos destes pequenos passos, vemos personagens de outras etnias serem retratados e também sua cultura.

No dia seguinte após esse primeiro dia de evento em Caxias fui convidada a assistir uma palestra na Universidade Rural em Nova Iguaçu; 



 Com a presença de uma escritora cubana Teresa Cárdenas, que sua luta “è escrever e retratar na literatura que escreve a crianças e jovens negros e sua cultura, sua identidade”, ela mesma em quanto criança nunca se viu retrada em um personagem, em um livro”.
Em uma de suas obras: “Cartas Para a Minha Mãe” ela fala dê violência doméstica, discriminação que existe dentro da própria família e outras questões que anos atraz nem se pensava em colocar em um livro para jovens e crianças embora fosse coisas existente no cotidiano de todas elas.

Teresa Cárdenas é uma das mais destacadas figuras da nova geração de escritores cubanos. Recebeu o Prêmio Casa das Américas, o Prêmio David e o Prêmio Nacional da Crítica Literária.  Editora Pallas.

 "Em lugares distintos encontrei autores que destacavam em suas falas a importância de literatura sobre tudo desde a infância como fonte de reconhecimento da própria identidade e valores na vida."